Sim, com certeza, sou uma Bruxa de cozinha, sento e espero a refeição ser preparada pelo meu Maridão, que por sinal é um excelente cozinheiro!
Na verdade estou divulgando o blog, http://circulandomagia.blogspot.com
da minha querida Ametista. Que com certeza é uma Bruxa mais aplicada na cozinha!
Basta clicar na figura, que você já vai direto para o blog.
Beijos Encantados, sabor Bolo de Chocolate
terça-feira, 28 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
O SANTO, O BOLO E A PROSPERIDADE
São João - 24 de junho
Esse santo é o responsável pelo título de "santo festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu nascimento, as festas são recheadas de muita dança.
No Nordeste do País, existem muitas festas em homenagem a São João, que também é conhecido como protetor dos casados e enfermos, principalmente no que se refere a dores de cabeça e de garganta.
Existe uma lenda que diz que os fogos de artifício soltados no dia 24 são "para acordar São João". A tradição acrescenta que ele adormece no seu dia, pois, se ficasse acordado vendo as fogueiras que são acesas em sua homenagem, não resistiria e desceria à terra.
Bolo de Fubá São João
Use sua própria receita de bolo de Fubá
1 Vela Marrom
1 Incenso de Manjericão
Antes de começar a preparar o bolo, acenda a vela e o incenso na cozinha, faça uma pequena oração a São João agradecendo tudo que você tem de bom (amigos, família, amor, saúde, trabalho, etc) e peça para o Santo: Prosperidade em todos os sentidos. Comece a fazer o bolo, deixe a vela e o incenso queimarem até o fim. Depois do bolo pronto e frio, retire o primeiro pedaço para o santo e deixe num lugar alto, se você tiver um altar, deixe lá. O segundo pedaço é seu, enquanto come, faça novamente os pedidos, o restante do bolo, ofereça à família, ao cachorrinho da casa e aos amigos, afinal Prosperidade só tem valor, quando é partilhada entre todos! São João agradece e abençoa sua generosidade!!!
sexta-feira, 20 de maio de 2011
SACOLINHA DE SUPERMERCADO
Esse post não é meu, meu marido Cristiano que também é metido a escritor, assim como eu, escreveu e pediu que fosse publicado aqui no blog. A postagem é longa mas vale a pena ler!!!
PLANTAS, BOBAGENS A SACOLINHA DE SUPERMERCADO E OS BODES EXPIATÓRIOS
Léllio Lippi, além do dom de matizar telas, tinha o dom do comércio, que certamente herdou dos ancestrais genovêzes. O imigrante italiano estabeleceu-se em Mayrink e com o aval da Estrada de Ferro Sorocabana montou uma venda.
Não era uma venda comum, mas a mais sortida do distrito. Atrás de seus balcões, encontrava-se de ferraduras á cerejas em conserva, passando por embutidos, enlatados, salgados, defumados e o que mais me interessava, balas!!!
Sobre o balcão Seu Léllio depositara vários baleiros de vidro, daqueles que giravam e que tinham grandes tampas metálicas de rosca, que quando giradas no sentido anti horário, ofereciam-nos um pedaço do paraíso. Paraíso que cabia numa mão fechada repleta de balas e confeitos.
Saíamos da Fazenda com uma lista de compras e uma caderneta; sim caderneta, pois o pagamento era feito á cada seis meses ou um ano; que era apresentada á Seu Léllio pondo-se prontamente á separ todos os víveres sobre o balcão e depois numa conferênia minuciosa, tal qual se pinta telas, lançava as anotações nas duas cadernetas – a nossa e a dele-.
Esse tempo de concentração do mercantilista, nos era excepcional, pois permitia que nos deliciássemos com os Drops Dulcora e ou com os Pirulitos Zorro. Momento de alegria só maculado com a pergunta:
“ – Vocês estão de charrete ou á pé?”
Se a resposta fosse de charrete, tudo era acomodado em caixas de madeira usadas na importação de bacalhau da Noruega, que eram caixas compridas, largas e baixas, de madeira lisinha, branquinha, com as bordas todas encaixadas, sem nenhum prego, feitas de Pinho de Riga.
Ou então, a embalagem seria de caixas de Kerosene – menores que as de bacalhau, mas mais altas e pouco acabadas, feitas de um Pinus ou Sequóia americano qualquer tinham esse nome pois vinham dos EUA, com dois galões de Querosene cada. Essas caixas ainda sobrevivem , são as mesmas utilizadas no CEASA para acomodar tomates e pepinos, hoje feitas de Pinus elliotii ou de Pinheiro do Paraná e chamadas de caixa Tipo K ( K de Kerosene).
Se aresposta inicial fosse “de a pé, imediatamente Seu Léllio recebia um saco de algodão branquinho que anteriormente fora utilizado para embalar açúcar cristal ou demerara, lembro-me desses sacos, pois tinham sempre os mesmos dizeres:
AÇUCAR CRISTAL
PRODUCTO OF BRAZIL
IAA
USINA XYZ
E uma faixa verde e amarela estampada no sentido diagonal
Tudo embalado, caderneta devolvida, lá voltávamos nós charrete balançando batendo caixa contra caixa ou de a pé, com o saco pendurado ás costas estrada á fora.
De volta á Fazenda, nossa mãe guardava as compras nos respectivos armários e prateleiras, tendo as caixas e os sacos destinos próprios.
A caixa tipo K, entrava para a linha de produção da fazenda, sendo reutilizada para destinar ao CEASA Caquis, Peras, Alcachofras, Vagens, Pepinos, Tomates, etc.
A caixa de bacalhau com um pouco de criatividade era transformado em um carrinho, com o auxílio da imensa tecnologia de um martelo, quatro pregos e quatro tampas de lata de leite em pó Ninho, que quando furadas no centro e pregadas ao chassi da caixa de bacalhau, viravam ótimas rodas. No final tínhamos um carro da melhor tecnologia possível, chassi norueguês, rodas suíças, semi eixos alemães, volante americano ... fazia inveja á qualquer Kymmi Raikonem, nosso Coopersucar, ou melhor Cooper bacalhau.
Já o saco de açúcar era ensaboado e posto para quarar ao sol e depois de esfregado enxaguado e seco ao varal, era guardado para novo dia de compras, dali quinze dias ou um mês.Quando ficava muito puído era reutilizado, ou melhor rebaixado á categoria de pano de chão.
Outra lembrança de Seu Léllio, ou melhor, de sua sortida venda, era que lá a unica coisa que não existia era troco. Seu Léllio nunca tinha moedas ou cédulas de Cruzeiro de pequeno valor para fazer troco. Não sei se por quê no início da década de 70 não havia moeda circulante ou se era porquê a venda nada vendia em espécie, só em caderneta ou se o artista se esquecia de se abastecer de troco no Banco Bamerindus ou se era uma excepcional jogada mercantil para tirar dos clientes alguns cobres á mais; sempre, o troco oferecido era bacalhau. Prá ninguém que conto acredita que nessa época bacalhau era extremamente barato, era troco, era comida do dia a dia. Ao menos lá em Mayrink e naquela época eram...
Os anos passaram, a venda de Seu Léllio foi devorada por um monstro faminto que se criara lá no Hemisfério Norte e que assim como o Genovês emigrara para o Hemisfério Sul. O nome do monstro? – “Supermercado”.
O monstrengo que derrotara o ítalo, não era muito grande, o primeiro em Mayrink, se chamava “Vem ká” e era do tamanho de uma farmácia modesta, em nada comparado aos brutamontes do terceiro milênio, como o“ Carrinho Cheio”, o “Elefante Elétrico”, ou aquele da “Família Waltons” ...
Mas o “Supermercado Vem Ká”, esse ainda pequeno, mas voraz, tinha um sistema de comércio que se destacava por trazer ao consumidor alguns apelos irresistíveis, como:
• Diversificação de mercadorias;
• Diversificação de marcas;
• Individualização de porções – já empacotadas/ embaladas;
• Preços convidativos - pois vendiam muito com pouca mão de obra.
Esses apelos consumistas já bastavam para atrair o público consumidor, mas haviam dois apelos que superavam de sobremaneira todos os anteriores;
• O autoserviço – o consumidor podia escolher com “a própria mão”, qual produto levar,aquela coisa do “posso dar uma olhadinha” ou “ posso ver”, tudo isso com as mãos!!!
• O empacotamento – Após o pagamento o consumidor não recebia seus produtos em caixas “Tipo K”, de bacalhau ou em sacos de açúcar, mas sim em sacos de papel tipo Kraft com a logomarca do supermercado, que quase sempre exibia a mensagem;
“Servimos bem para servir sempre.”
Vale ressaltar, que todo esse negócio foi alavancado pela ferramenta que o moveu; a propaganda e marketing, tudo nele é propaganda, desde a placa de acesso ao supermercado, até o número de voltas que somos obrigados á dar para sair do estacionamento passando pelo posto de gasolina ou pelo auto center.
O antigo ônus de comprar os víveres na venda, quase sempre executado pelo marido ou pela esposa, agora tornara-se opção de lazer para toda a família; alardeada com convites feitos pela televisão com supermercado sendo “Lugar de Gente Feliz”.
Agora toda a família se deslocava em conjunto ao supermercado e cada um pilotando um carrinho, comprava individualmente os produtos que lhe interessavam, ainda que o Pai Chato cortasse uns 50% na boca do caixa e que todo mundo saísse do supermercado infeliz. As compras eram feitas sem listas e sem restrições, com atenção especial ás tabuletas de ofertas mesmo que no fundo a oferta fosse um engodo e também os novos produtos eram selecionados digamos “para experimentar”. Sem contar que as gôndolas foram repensadas para a facilidade de acesso e o bem estar de cada indivíduo da família.
Criara-se o ato de consumo inconsciente, o consumismo.
Só havia um problema á resolver, os sacos de papel Kraft, eram fracos e rasgavam com facilidade, se molhados então ...
Essa fragilidade limitava o peso, ou melhor, a quantidade de produto consumido/comprado, além do que como não tinham alças, cada pessoa conseguia carregar apenas um saco em cada braço.
Seria interessante que toda família saísse do supermercado carregando o máximo em mercadorias e em peso, para isso precisavam de uma solução que fosse forte e proporcionasse que vários volumes fossem carreados por cada mão
Assim, criara-se a solução; as Sacolinhas de Polietileno; descartáveis,resistentes, leves, impermeáveis, baratas e com alças. Essa descoberta por décadas representou o símbolo de poder dos supermercados.
Já deves ter percebido que o tema central desse escrito não é sobre plantas, mas sobre a sacolinha de polietileno, escrevi estas linhas, porque não a abomino como tú a abominas ou melhor, não a abomino como querem que a abomines.
Tenhas certeza, a sacolinha de supermercado (sacola de polietileno), é o bode expiatório da vez. É a culpada por todos os danos ambientais da atualidade. Farei aqui o papel do diabo e a defenderei.Serei o advogado sacoleiro.
Basta ligares a TV ou abrires o jornal que lá estarão reportagens sobre o meio ambiente abominando as sacolinhas e até mesmo na propaganda do ”banco que mostra o Real valor das ações”. Como ilustração das matérias lá está no lixão ou nos aterros sanitários uma montanha de sacolinhas brancas ou na enchente icebergs branquinhos boiando e entupindo bocas de lobo e sempre um repórter pouco habilitado e sensacionalista ou um ecochato falando um monte de babozeiras sobre o meio ambiente e as sacolinhas.
Toda vez que aparece um dragão cuspindo fogo e seqüestrando virgens, aparece uma legião de cavaleiros de boa vontade para salvar a princesa que traz á tiracolo um dote real; que pode ser auferido por aquele que matar o temível dragão.
O caso das sacolinhas de supermercado, não é diferente, pois os próprios supermercados (“ Carrinho Cheio, Pão Doce, Elefante Elétrico, Família Waltons, etc), se auto intitularam cavaleiros do apocalipse para matarem o dragão do final dos tempos que eles mesmos criaram e agora se armam até os dentes e organizam exércitos e cruzadas de fé e esperança, “fornecendo” aos clientes sacolinhas biodegradáveis ou de pano . Antes de seguir analisando a batalha, troque o verbo em seu tempo “fornecendo” por “vendendo”, que os fatos serão encarados de outra forma, antes eles davam ou embutiam no preço dos produtos o custo da sacolinha, agora eles te vendem as sacolas e o preço dos produtos continua o mesmo. No mínimo uma excepcional jogada mercantil, tal qual a falta de troco da venda de Seu Léllio.
Deixando as gôndolas de lado, acompanhe o repórter inexperiente ao lixão e vou te fazer algumas perguntas;
“ O que tem dentro das sacolinhas de supermercado aí no lixão?
A resposta correta deveria ser, outras sacolinhas de supermercado, já que elas são nosso dragão á ser exterminado, nosso bode expiatório da vez... Mas não, tem latas, embalagens, caixas, vidros, restos vegetais, etc – um sem número de materiais de ex consumo que agora nominamos de lixo.
Então, deves concordar comigo que a sacolinha foi reutilizada como saco de lixo, tal qual, a caixa tipo K, a caixa de bacalhau ou o saco de açúcar foram reutilizados em meu tempo de menino.
Faças comigo dois exercícios:
1º - Imagines o lixão cheio de sacolinhas de supermercado todas branquinhas.
Agora, agora na tua imaginação, pinte-as de preto. Automaticamente, vês um monte de sacos de lixo, essa transmutação passa agora incógnita pelo teu senso de ambientalmente correto. Mataras o dragão e teu Bode Expiatório sumiu, como num passe de mágica. Num bruxedo de Merlin ou num zapt da varinha da Hermione, tudo sumiu, ficou tudo certo, ao supermercado o que é do supermercado e ao lixão o que é do lixão.
2º - Perguntes ao lixeiro qe está descarregando o caminhão aí no lixão, se ele prefere cinco sacolinhas de supermercado ou um saco desses pretos. Ele certamente responderá preferir as sacolinhas, pois elas não rasgam, não descolam, não soltam as tiras, não tem ...
Saibas que munido de escudo e lança, apoiado pela galera na forma de propaganda e marketing, quando atacas a malfadada sacolinha, atacas o dragão errado. O bode expiatório é outro, é o que está dentro dela aí no lixão. Dentro dela há um sem número de matérias que poderiam ser reciclados (vidros, latas, plásticos, orgânicos, etc) todos podem voltar á fazer parte da cadeia produtiva se ciclados.
A reciclagem, é um cavaleiro matador de dragões (lixo), que por tabela salva a donzela (natureza). Isso lá é verdade, ao menos num primeiro olhar.
Lembre-se que o cavaleiro herói matador, viaja dias, semanas, luas,..., lá de um reino distante, muito distante, galopando sobre seu cavalo ornado e resfolegante, vestindo armadura impenetrável e portando uma longa lança fatal. Essa também é a imagem duma recicladora, uma grande estrutura que coleta materiais de muito longe, com mão de obra resfolegante, com longas redes de energia e de água abastecendo sua voracidade.
Distâncias, gasto com água, energia fóssil, radiotiva ou do sol para aplacar um dragão que dorme inerme sob uma montanha.
Reciclar, apesar de ecologicamente correto, está mais para politicamente correto, pois em seus desvios por vezes, gasta–se mais energia para produzir um produto reciclado que um novo. Hoje, não vivemos uma crise de matérias primas, a matéria prima do vidro só acabará quando a areia acabar, a matéria prima da latinha de alumínio ou da lata de sardinha – alumínio e ferro- só acabará quando acabar aterra vermelha, o papelão só acabará quando não pudermos mais plantar florestas, mas a energia fóssil além de ter seus dias contados, mexe com a concentração do O³, a energia da fissão do átomo é um fantasma que pode fazer búúúúúúúú á qualquer momento e fazer debandar os redidentes, a do sol é representado por escassos rios e suas hidrelétricas... Vivemos uma crise, não de materiais, mas de ENERGIA.
Exatamente, vivemos uma crise de energia, pois os processos de produção, requerem cada vez mais energia, em sua maioria originária de cuspidas de fogo dos dragões dormentes do combustível fóssil na forma de carvão mineral ou petróleo. Por sua parte o consumidor cada vez quer produtos mais sofisticados, que tem vida mais curta atulhando lixões e aterros; basta um fabricante anunciar um novo tablete que no dia marcado milhares de consumidores acampam na porta das lojas ansiando pela sua abertura, pelo simples prazer de possuir um produto de alta tecnologia, antes de outros mortais o terem.
Fundi tua cabeça? Deves estar achando-me um ignorante, um ET ambiental, um sujeito totalmente ecologicamente incorreto; um louco. Só porque sou contra a reciclagem e á favor da sacolinha de supermercado.
Sim, sou favorável á esses dois bodes, quero tirar-lhes as culpas; do primeiro (reciclagem) que é enquadrado como a salvação da lavoura e que só serve para ti limpar tua consciência e o outro (sacolinha) de vilão da pátria. Explico.
O problema consiste efetivamente que o foco ambiental está errado. O grande dragão á ser domesticado/controlado, que é o pior de todos, é o CONSUMISMO, que sempre nos foi vendido pelas campanhas publicitárias como algo extremamente essêncial, com a criação da geladeira, da televisão, do celular, do supermercado, do shopping, do ... e dos economistas que apregoam o crescimento do PIB como algo que sempre deve ser atingido, á qualquer preço, mesmo que usurpemos nossas poupanças representadas pelos Recursos Naturais.
Acreditas em sã consciência, que um dia ligarás a televisão e verás uma campanha assinada por um Tuta Mendonça ou um M. Olivetti, num ambiente de um supermercado da rede do Pão Doce, do Carrinho Cheio ou da Família Waltons, dizendo:
“- Não compre tal produto, ele viajou sete mares, consumiu tantos milhares de litros de água na sua produção, gastou tantos Kw de energia no seu cozimento, suas quatro embalagens ( tetra paqui), produziram tantos m³ de CO2, “
Ou o comentarista econômico Joelmir Meting, abrir seu editorial afirmando que finalmente o PIB começo á declinar e que isso é uma boa perspectiva para a economia...
Certamente, não!!! Nunca!!! Mas só o fato de perceberes estas mudanças nos atos de consumo, nesses quarenta anos de estória que narrei, já é o bastante para o anjinho de tua consciência não querer mais aquele tablete último modelo da empresa da maçã, até mesmo porque o resultado da consciência é a reflexão que por sua vez tem um “filho” chamado ação.
Garanto que da próxima vez que fores ao supermercado “Pão Doce” e parares na gôndola daquela deliciosa bolacha francesa da marca Casino sabor limão, que vem numa caixinha amarela revestida com plástico por dentro e por fora,e que lá dentro tem uma forminha plástica com três células onde cabem doze minúsculas bolachinhas, refletirás que tudo isso veio do outro lado do mundo, que todas essas embalagens juntas encherão meia sacolinha de supermercado ou outra qualquer. Ao mesmo tempo que na padaria do portuga na esquina de tua casa, tem um petit four mais gostoso que o tal casino, embrulhado em embalagem Kraft e que de quebra vai deixar o portuga mais rico ao invés de embalar os sonhos luxuriantes de Sarkozy e de Bruni lá nas Ilhas Maurício.
A gama pode ser aumentada, por exemplo, se fores á gôndola dos leites, há aqueles de longa vida como os da marca “Leite de Parma”, que é vendido numa caixinha com embalagens superpostas de plástico, papelão, tinta, alumínio e plástico, enquanto mais para a frente há o leite B pasteurizado, mais rico que o longa vida e que fora embalado e processado com uma quinta parte do consumo de energia e independente de um ou de outro, chegando em casa os colocará na geladeira pois gostas de leite gelado...
Pensarás agora duas vezes, pois terás a consciência do gasto de energia, para os processos produtivos ou para a destinação dos resíduos, independente se forem para a reciclagem ou para o lixão, disfarçados num saco preto ou abominados numa sacolinha de supermercado.
Escrevo este ensaio num momento histórico ou talvez “estórico”, num momento de transição. Vai se trocar seis por meia dúzia, apenas o masculino pelo feminino. Sai Lula que ficou conhecido pelos seus belos discursos, por gostar de caninha e por jogar papel no chão; entra em cena Dilma.
Em seu primeiro discurso a Comandante-Em -Chefe da Nação, anunciou que:
Acabará com a miséria e transformará os miseráveis em consumidores, usando para isso as reservas de petróleo do Pré Sal, focando o crescimento do Produto Interno Bruto...
Creio que os miseráveis devam deixar seu calvário, mas extingui-los lastreando-se no único propósito de torná-los consumidores, com recursos de fósseis, objetivando ter um PIB maior para contentar FMI e economistas e de quebra ter um PIB maior que o da Itália, tornando-se a sétima potencia mundial, certamente é pegar o atalho errado que dará numa estrada esburacada, co um penhasco no final Até mesmo porque não se sabe até o momento se a energia necessária para se tirar o ouro negro das profundezas, compensa a empreitada e ou até mesmo como anteviu um Xeique Saudita á algumas décadas, referindo-se á crise do petróleo:
“- A idade da pedra acabou e não foi por falta de pedra!”
Nesse mesmo momento histórico, o governo italiano decretou lei que proíbe o uso de sacolinhas plásticas pelo comércio. Lá como cá, existem os mesmos bodes expiatórios se bem que lá devido ao frio, os bodes são um pouco diferentes, talvez, cabritos monteses.
Sobraram duas questões, a primeira deve-se ao fato de que este texto nada tem á ver com plantas. Ledo engano. Pois tem e muito, como agrônomo, sou um semeador e aqui semeei a idéia de repensares o consumismo, ainda sabendo que semeio em solo estéril da contra cultura.
A segunda é porque utilizei o personagem real do Seu Léllio Lippi, enquanto os outros personagens eram irreais ou camuflados. Por vários motivos, por ter ele vindo para cá da Itália como imigrante, bastante diferente do tal Cesari Battisti, que quis o presidente Lula no cair do pano, transformá-lo em imigrante legal e teu companheiro.
Por possuir uma venda, tipo de comércio que foi o embrião dos supermercados.
Por estarmos num momento histórico em que Brasil e Itália travam batalha pelo ranking de sétima potencia global. Talvez por isso os filhos de Lula requereram cidadania italiana e passaporte diplomático.
Por muito antes de se falar em sustentabilidade, politicamente correto, reciclagem, reutilização ou outro jargão do ecologês, seu Léllio já criara os reutilizáveis; saco de açúcar, caixas tipo K e de bacalhau finlandês para compras.
Por falarmos em Bodes ainda que expiatórios, pois seu Léllio teve um filho, o Enrico, que por pouco não virou meu cunhado e que se gradou e se especializou
em ciências zootécnicas e labuta na criação de Bovinos, Equinos, Ovinos e Caprinos, donde nestes últimos se enquadram os famosos Bodes.
Ubatuba, Maio de 2011
Cristiano Budreckas
domingo, 15 de maio de 2011
NOVOS CAMINHOS
Ai desculpas, desculpas, sei que fazem dias, na verdade meses, acho que dois meses que não venho aqui e coloco uma postagem nova, mil desculpas. Adoro escrever, tenho vários textos na minha cabeça, mas está faltando tempo em colocar aqui.
Sem que eu percebesse a minha vida mudou e mudou pra melhor, novos caminhos se abriram, estou lendo Tarot todos os dias, e isso me deixa feliz e realizada, trabalhar no que gosto e o meu maior prazer, meu equilibrio vem dessa emoção.
Estou de emprego novo, novos projetos, e os horários estão confusos, gosto de escrever por prazer, não por obrigação, mas a obrigação me chamou, pois todas as vezes que penso em deixar o blog pra trás, afinal ninguem está lendo, todo vez que penso sobre isso, alguém manda um email dizendo que gostou de tal texto, pedem uma sugestão, ou procuram para ler o Tarot.
Então...mesmo que diminuindo o ritmo, mesmo colocando poucas postagem....
"Eu voltei, agora pra ficar, por que aqui, aqui é meu lugar"
E prometo, ainda essa semana tem texto novo!!!
Beijos Mil e todos Encantados
sábado, 26 de fevereiro de 2011
OS GNOMOS E O BOLO BROWNIE
Hellooooooooooooooooo, quanto tempo hem pessoal, ah eu sei,vocês não aguentam mais as mesmas desculpas: falta de tempo, calor, trabalhando muito, mas tudo isso é verdade.
O que acontece é o seguinte, esse blog pede algo mais, não é só escrever o que sinto, ou copiar/colar letras de músicas, aqui nesse espaço, eu realmente tenho que pesquisar, saber que o que escrevo tem fundamento, aqui além dos toques mágicos existe técnica também, então se não está sobrando tempo, eu fico devendo postagem.
Essa postagem é bem mágica, a receita do Bolo é da Bruxa Eddie Van Feu, que outra Bruxa, Fernanda Ventura (minha Secretária Encantada), copiou e postou em seu blog, e eu copiei e postei no meu.
As Bruxas são assim, amigas, trocam receitas e comem muito.
A receita é a mesma, mas dei um toque pessoal, vou explicar como tudo começou.
Na segunda-feira dia 21/02, estava eu no Espaço Fênix, limpando, arrumando, energizando, quando olhei para os quadros de Gnomos e pensei, como eu estou trabalhando pouco com essa energia.
Na quinta-feira, fui com minha amiga Angélica, no Sebo de Ubatuba (é aqui só tem um, o Sebo Bambú, mas é ótimo) e olhando um livro aqui outro alí, quando meio que pulando sobre mim, um livrinho pequeno, bonitinho, que falava sobre? isso mesmo! Sobre Gnomos.
Comprei.
Mas não era só um livro, era na verdade um Tarot, O Tarot dos Gnomos. Coincidência? não!! chamado!! O Universo está pedindo pra que eu trabalhe mais essa energia, sendo assim, entendi, aceitei e vou começar a ler também o Tarot dos Gnomos.
Estava xeretando pela internet, entrei no blog: http://aprendizesdawicca.blogspot.com
que é da minha Secretária Encantada Fernanda,e BOOM, dou de cara com uma receita de Bolo Brownie dos Gnomos.
Fala sério! pensei um pouco e resolvi fazer um ritual com os Gnomos, mas só vou fazer de verdade, quando a Lua mudar, pois os elementais da terra, favorecem a fartura, prosperidade e dinheiro e jamais devemos fazer um pedido ou ritual de prosperidade numa Lua Minguante. Jamais!
Quem tiver um pézinho, uma perna, ou o corpinho todo na magia, faz o Bolo em uma Lua Crescente, de preferencia numa quinta-feira (dia que ajuda atrair prosperidade), acenda uma vela marrom, faz uma oração aos seus mestres espirituais e para os Gnomos e comece a fazer o bolo, pedindo que esse bolo traga fartura em várias áreas de sua vida, depois que o bolo estiver pronto, deixe esfriar, apague a vela (se ainda estiver acesa).
Você pode levar esse bolo encantado para o serviço e distribuir entre todos, ou se preferir deixe em casa e distribua pra família, vizinhos e pro cachorro (ele vai adorar), Mas....o primeiro pedaço é para os Gnomos, então corte o bolo todo, separe o pedaço dos Gnomos, enterre num vaso ou quintal, pedindo mais uma vez ajuda deles para abrir o caminho pra você até a prosperidade (que é dinheiro, trabalho, casa, carro, comida, pagamento de dividas, só não vale pedir um namorado, aí o ritual e a receita é outra).
Feito isso, come o seu pedaço e ofereça os outros pedaçinhos, se quiser contar sobre o ritual conte, todo mundo vai entender, gostar e comer o bolo, menos o cachorro, que só vai gostar e comer.
A Prosperidade deve sempre ser distribuida ou em forma de desejo, de benção, ou representada através de um alimento (bolos, pães, frutas).
Quem não for ligado nessas coisas de magia, bruxaria e encantamentos. Só faz o bolo, mas se puder dividir com outros, seria bem legal, assim você mostra que é uma pessoa generosa, gentil e não corre o risco de ganhar uns quilinhos extras, caso resolva comer o bolo sozinha.
Então vamos a receita:
Brownie dos Gnomos
> Duas caixas de mistura para brownie
> Ingredientes pedidos na caixa (margarina, ovos, água)
> 3 colheres (sopa) de conhaque.
Misture todos os ingredientes e, por último, adicione o conhaque. Unte uma forma retangular e polvilhe com farinha de trigo.
Mais fácil que isso não existe, até eu que sou uma negação na cozinha, faço!
Lindos e Deliciosos beijos sabor Bolo Brownie com recheio de Prosperidade.
sábado, 15 de janeiro de 2011
VAMOS COMER FLORES?!
Fontes: texto técnico do site "Loja do Jardim" e texto comestível por mim mesma
Oiiiiiiiii Gente, quanto tempo hem?! Final de ano, temporada, calor, chuvas, e eu acabei não postando nada de comidinhas, plantas ou sucos pra esse Verão.
Mas a espera valeu a pena, vou apresentar uma planta, que é meio decorativa, meio tempero, meio verdura.
E agora com Vocês: a Incrível, Linda, Prática, Charmosa:
Capuchinha!!
Muita gente não conhece essa planta e muito menos sua versatilidade.
Vamos começar do começo....
Capuchinha (Tropaeolum majus), também conhecida popularmente como chagas, flor-do-sangue e agrião-do-méxico. O nome "flor-do-sangue", aliás, provavelmente surgiu da fama que a planta adquiriu como anti-anêmica. Sabe-se, também, que a capuchinha é muito usada no tratamento contra o escorbuto (carência de vitamina C).
A capuchinha pertence à família das Tropaeoláceas, é nativa do Peru, México e regiões da América Central. Trata-se de uma planta que pode ser usada como forração ou como trepadeira.
Apresenta folhas arredondadas e flores em forma de cálice, nos vários tons que vão do amarelo claro ao vermelho, passando pelo alaranjado. Tanto as folhas como as flores apresentam seiva de sabor picante, muito parecido ao do agrião.
Eu fui apresentada a capuchinha a pouco tempo e virei fã, pois uso toda parte da planta em pratos simples do dia a dia, como tempero, salada e até em saduiches.
As partes do caule, uso em refogados de agrião ou couve. Na salada de alface, tomate, agrião, basta misturar as folhas e por último enfeitar com as flores! e o grande negócio é esse, a gente pode comer tudo! as folhas e as flores,fica uma salada linda e chique, é chique....em restaurantes de primeira, tipo AA com estrelinha a capuchinha é muito usada, dificilmente você vai encontrar uma salada de capuchinha em um restaurante por kilo.
O que é uma pena, pois é uma planta super fácil de cultivar, mas pouca gente cultiva, então....fica sendo artigo de luxo!
Mas o que curto de verdade, é fazer um bom sanduiche com pão integral, queijo (qualquer tipo, o que tiver em casa) tomate, folhas de capuchinha e é claro suas lindas flores.
Essa é a minha receita, mas você pode fazer do jeito que gostar.
Como eu disse aí em cima, e uma planta super fácil de cultivar:
Num canteiro ou num vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem e é decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira.
A reprodução é feita por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia, sendo que o melhor método é o da divisão.
O plantio pode ser feito em qualquer época do ano porém, durante a primavera, a capuchinha se desenvolve com maior rapidez.
A planta não é muito exigente quanto ao solo, mas para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
1 parte de areia
2 partes de terra comum de jardim
2 partes de terra vegetal
Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins, tem esse nome por que parece uns vermizinhos.
Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando ocorre a incidência de luz solar direta, pelos menos durante algumas horas do dia.
Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado.
É isso aí, ou você cultiva e come, ou pode comprar em supermercados e pagar uma pequena fortuna ou se tiver sorte, aquela sua vizinha pode dar algumas flores e folhas pra você (é o meu caso). Pois aqui em Ubatuba já tentei várias vezes cultivar, mas sempre acaba morrendo, ou por que os cachorros comeram, ou por que choveu demais.
Espero que tenham gostado dessa plantinha tão chique e linda e quem sabe futuramente podemos formar uma fã clube!
Beijos Mil, cheios de flores de capuchinha, ah! quase esqueçendo ela tem esse nome, por que sua flor quando virada ao contrário, lembra um capuz!
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